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Epilepsia

Atualizado: 24 de nov. de 2021

1 - Simpósio NeuroSapiens - Ricardo de Oliveira Souza - Epilepsias Refratárias ou de Difícil Controle

As Epilepsias continuam dificultando a vida das pessoas, não só pelas suas mais variadas formas, muitas vezes até assoladoras, mas também pela possibilidade de até causar morte súbita (SUDEP). Os tratamentos medicamentosos e cirúrgicos evoluíram imensamente, possibilitando cura e melhora da qualidade de vida dos que sofrem com causas severas. Muitos conseguem se adaptar com a vida de crises, chegando a tomar posições de destaque e liderança na sociedade. O diagnóstico, decisão de medicação e possibilidades cirúrgicas, invasivas e não invasivas devem ser conduzidos com especialistas a par com os últimos desenvolvimentos farmacológicos e tecnologias de imagens e técnicas robóticas, hoje existentes para debelar focos elétricos de lesões cranianas que causam a tempestade epiléptica. Estes tratamentos estão bem desenvolvidos na Equipe NeuroSapiens em âmbito nacional e internacional.


2 - Simpósio NeuroSapiens – Imagens em Epilepsia

As imagens computadorizadas revolucionaram o nosso entendimento do cérebro afetado pelas Epilepsias. Inicialmente com a Tomografia Computadorizada (TC), mostrando locais à serem estudados e vasos sanguíneos à serem evitados durante a monitorização invasiva na procura de focos epilépticos. TC trouxe segurança às investigações invasivas para determinar o foco epiléptico, bem como planejamento nas intervenções cirúrgicas. A ressonância magnética (RM) adicionou os detalhes volumétricos e anormalidades inerentes dos focos epilépticos. Esta devido ao seu potencial de avaliar o cérebro nos mais diversos ângulos anatômicos e funcionais, tornou-se a imagem indispensável na investigação do epiléptico. Enquanto a RM oferece indiretamente o funcionamento do cérebro por detectar o direcionamento sanguíneo causado pela demanda do funcionamento de determinadas regiões cerebrais, bem como espectroscopia e difusão, estas informações são ainda indiretas.


As imagens obtidas através da medicina nuclear, i.e., tomografia por emissão de fótons (PET CT), acoplam às informações das duas imagens prévias o funcionamento celular no foco epiléptico. Este embebido nas entranhas do cérebro requer a associação das três modalidades de imagem para ajudar o investigador das epilepsias localizar o foco precisamente. Esta associação de todas as imagens e a adicional informação da eletrofisiologia apontam com certeza ao Neurologista e ao Neurocirurgião a onde intervir para a cura. Este conhecimento traz segurança cirúrgica para o paciente com epilepsia. Propiciamos assim a cura em número substancial de pacientes.


3 - Simpósio NeuroSapiens - Dr. Ricardo Amorim - SEEG e Avaliação Evasiva em Epilepsias


Técnicas Invasivas se tornam necessárias para diagnosticar focos originários de crises convulsivas no cérebro. Hoje com técnicas de imagem mais evoluídas, mais e mais estas invasões se tornam extremamente especializadas. Técnicas estereotáxicas baseadas em imagens de alta resolução fazem com que elas se tornem minimamente invasivas e extremamente efetivas, seguras e muitas vezes até terapêuticas, permitindo ablações de focos assim que o confirmados como origem das crises convulsivas que assolam o paciente. Radiofrequência, Laser e Radiocirurgia são técnicas que evoluem desde minimamente invasivas até não invasivas, estas usando a Gamma Knife ou a Cyberknife. Estes equipamentos são manejados pelo grupo NeuroSapiens direcionados pelos diagnósticos do Dr. Ricardo Amorim. Estas investigações estão bem desenvolvidas na Equipe NeuroSapiens em âmbito nacional e internacional.


4 - Simpósio NeuroSapiens - Dr. Vladimir Zaccarioti - Cirurgia do Lobo Temporal em Epilepsias

A história da cirurgia da epilepsia revela o verdadeiro conhecimento do funcionamento do cérebro humano. Foi explorando, tentando encontrar o local onde a descarga elétrica neuronal inicia as crises convulsivas que nosso entendimento das áreas cerebrais dedicadas às nossas funções, motoras, sensitivas, fala, cálculos, memória e a verdadeira essência do comportamento humano, foram desvendadas, ligando-as à anatomia. Foram os estudos detalhados da anatomia e da fisiologia cerebral durante os atos cirúrgicos para identificar e remover os focos epilépticos que aprendemos as vias de acesso através do cérebro. Realizamos os caminhos para atingir as mais profundas regiões do sistema nervoso, permitindo a remoção de tumores, corrigir defeitos vasculares e modificar a função da mente, melhorando a qualidade da vida de pacientes neurológicos e psiquiátricos. Neste vídeo o Dr. Vladimir Zacariotti, um grande especialista em cirurgia da epilepsia, mostra seus conhecimentos adquiridos no estudo desta doença. Transfere conhecimentos para que entendamos o que podemos fazer para o paciente com epilepsia refrataria à medicação, melhorando sua qualidade de vida e a de sua família, pois todos sofrem profundamente com os dramáticos episódios convulsivos. Estas cirurgias hoje são oferecidas usando as mais desenvolvidas técnicas de Neuronavegação, Eletrofisiologia, Microscopia e cuidados nos em hospitais de maior nível em todo o pais pela Equipe NeuroSapiens.


5 - Simpósio NeuroSapiens - Dr. Antônio De Salles - Neuromodulação e laser no Tratamento das Epilepcias

Epilepsia as Convulsões e a os Curto-circuitos Cerebrais – Neuromodulação


Curto-circuitos cerebrais levam a descargas elétricas que podem espalhar por todo o cérebro. A descarga elétrica deflagrada através de todos os circuitos cerebrais, ou seja, a rede geral de neurônios que integram as nossas mais diversas funções, leva à uma massiva atividade de todas partes do nosso corpo.


Isto é manifestado com perda da consciência, contrações musculares maciças, liberação de esfíncteres e a até uma súbita parada cardíaca, chamada de crise convulsiva generalizada. Quando a deflagração elétrica é limitada a uma definida parte do cérebro temos a crise convulsiva focal, sendo a sintomatologia localizada a uma definida parte do corpo. Estes curto-circuitos que iniciam a crise convulsiva podem ser neutralizados por medicações chamadas antiepiléticos. Quando estes falham, o paciente continua tendo crises repetitivas que atrapalham sua qualidade de vida e podem até levar à uma morte súbita (SUDEP).


Torna-se necessário, portanto, definir o foco do curto-circuito e removê-lo cirurgicamente, o que pode curar a epilepsia. Quando a remoção não é possível, porque o foco elétrico inicial está localizado em áreas cerebrais imprescindíveis, como as áreas da fala, da memória das funções motoras e sensoriais dos membros, e ainda visão, etc., pode-se abater a deflagração da crise convulsiva com descargas elétricas leves e persistentes que espalham pelo cérebro de maneira controlável por computadores miniaturizados (marca-passos) implantáveis. Estes são programados para mitigar as crises convulsivas. Esta estratégia é chamada de Neuromodulação.


Além da eletricidade, estratégias mais modernas usando outras energias, como a irradiação, o laser e o ultrassom podem também ser usadas para bloquear a difusão elétrica generalizada que leva a crise convulsiva. Este vídeo preparado pelo Dr. Antônio De Salles explica estas técnicas de Neuromodulação e minimamente invasivas e modernas de tratar as epilepsias.


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